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Estados brasileiros que foram extintos

Antigas unidades federativas do Brasil extintas

Estado da Guanabara


(Localização do antigo estado da Guanabara (GB). Em vermelho está Niterói, anterior capital fluminense.)
A Guanabara foi um estado do Brasil de 1960 a 1975, que existiu no território do atual município do Rio de Janeiro. Em sua área, esteve localizado o antigo Distrito Federal.
Foi o único exemplo de cidade-estado real em toda história do Brasil, excluindo o distrito federal no Rio e Brasília, que pode ser parcialmente considerado como tal.

Criação do Estado:
Com a mudança da capital do país para Brasília, o antigo Distrito Federal tornou-se o estado da Guanabara, de acordo com as disposições transitórias da Constituição de 1946 e da Lei Número 3 752, de 14 de abril de 1960 (Lei San Tiago Dantas).

Extinção do Estado:
Pela Lei complementar número 20, de 1 de julho de 1974, durante a presidência do general Ernesto Geisel, decidiu-se realizar a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a partir de 15 de março de 1975, mantendo a denominação de estado do Rio de Janeiro, voltando-se à situação territorial de antes da criação do Município Neutro, com a cidade do Rio de Janeiro também voltando a ser a capital fluminense.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guanabara

Território do Iguaçu
Localização de Iguaçu
O Território do Iguaçu foi um território federal brasileiro criado pelo Decreto-Lei lei n.º 5.812, de 13 de setembro de 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, e extinto em 18 de setembro de 1946, pela Constituição de 1946. Teve apenas três anos de existência, o território teve dois governadores militares: João Garcez do Nascimento e Frederico Trotta. O traçado da fronteira do território também foi alterado ao menos uma vez durante sua existência: em 1944, para incorporar a região da capital, Iguaçu (atual Laranjeiras do Sul no Paraná), ao território.

Território de Fernando de Noronha

Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o arquipélago se tornou um território federal, que incluía o Atol das Rocas e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo. O governo enviou presos comuns e políticos para a prisão local. O Território Federal de Fernando de Noronha foi criado em 9 de fevereiro de 1942, pelo decreto-lei federal, de nº 4102, desmembrado do estado de Pernambuco. A entidade administrativa durou 46 anos.

Em 5 de outubro de 1988 o Território Federal foi dissolvido e adicionado ao estado de Pernambuco (exceto o Atol das Rocas, que foi adicionado ao estado do Rio Grande do Norte).


Nota:
Foi o único território federal que na época não foi elevado a estado mas sim adicionado a um existente, Pernambuco.

Países que quiseram conquistar o Brasil

Portugal conseguiu manter o Brasil sobre seu domínio apesar de muitos países quererem tirar a conquista lusa.

Conheça os países com os quais os portugueses e brasileiros tiveram que lutar para expulsa-los de terras tupiniquins.

Invasões estrangeiras no Brasil


Holandeses, ingleses e francess tentaram tomar o Brasil Colonial porém, Portugal conseguiu segurar o gigante com unhas e dentes.

Durante os séculos XVI e XVII, o Brasil sofreu saques, ataques e ocupações de países europeus. Estes ataques ocorreram na região litorânea e eram organizados por corsários ou governantes europeus. Tinham como objetivos o saque de recursos naturais ou até mesmo o domínio de determinadas regiões. Ingleses, franceses e holandeses foram os povos que mais participaram destas invasões nos primeiros séculos da História do Brasil Colonial.


Batalha de Guararapes (obra de Victor Meirelles), retratando a expulsão dos holandeses do Brasil

As invasões francesas
Comandados pelo almirante francês Nicolas Villegaignon, os franceses fundaram a França Antártica no Rio de Janeiro, em 1555. Foram expulsos pelos portugueses, com a ajuda de tribos indígenas do litoral somente em 1567.

Em 1612, sob o comando do capitão da marinha francesa Daniel de La Touche, os franceses fundaram a cidade de São Luis (Maranhão), criando a França Equinocial. Foram expulsos três anos depois.

Entre os anos de 1710 e 1711, os franceses tentaram novamente, mas sem sucesso, invadir e ocupar o Rio de Janeiro.

As invasões holandesas
As cidades do Rio de Janeiro, Salvador e Santos foram atacadas pelos holandeses no ano de 1599.

Em 1603 foi a vez da Bahia ser atacada pelos holandeses. Com a ajuda dos espanhóis, os portugueses expulsam os holandeses da Bahia em 1625.

Em 1630 tem início o maior processo de invasão estrangeira no Brasil. Os holandeses invadem a região do litoral de Pernambuco.

Entre 1630 e 1641, os holandeses ocupam áreas no litoral do Maranhão, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte.

O Conde holandês Maurício de Nassau chegou em Pernambuco, em 1637, com o objetivo de organizar e administrar as áreas invadidas.

Em 1644 começou uma forte reação para expulsar os holandeses do Nordeste. Em 1645 teve início a Insurreição Pernambucana.

As tropas holandesas foram vencidas, em 1648, na famosa e sangrenta Batalha dos Guararapes. Porém, a expulsão definitiva dos holandeses ocorreu somente no ano de 1654.

As invasões inglesas
Em 1591, sob o comando do corsário inglês Thomas Cavendish, ingleses saquearam, invadiram e ocuparam, por quase três meses, as cidades de São Vicente e Santos.

Fonte:
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/invasoes_estrangeiras.htm

Símbolos oficiais do Brasil

A Lei dos Símbolos Nacionais do Brasil, rege os Simbolos Nacionais Oficiais Pétreos, ou seja, aqueles que estão na Constituição. Pois, a cultura nacional conta ainda com os simbolos nacionais institucionais e ou de ocasiões.

Os 4 Símbolos Nacionais Oficiais do Brasil são:
Bandeira Nacional, das Armas Nacionais, do Selo e do Hino Nacional do Brasil.
Porém a cultura nacional conta ainda com mais alguns símbolos nacionais que também são oficiais.

ATENÇÃO:
Todos estes símbolos são regidos por leis que os protegem de abusos, devendo assim o seu respeito, sob efeito de penas legais atribuídas.

Hino à bandeira do Brasil
O Hino à Bandeira do Brasil tem letra de Olavo Bilac (1865-1918) e música de Francisco Braga (1868-1945). Foi apresentado pela primeira vez em 1906. Surgiu de um pedido do prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac e ao Profº. Francisco Braga. Inicialmente foi utilizado pela prefeitura Carioca, que na época era capital federal, sendo cantado nas escolas e posteriormente sua execução foi se estendendo às corporações militares e demais estados.

As Armas Nacionais

(são um símbolo nacional pétreo)
Armas Nacionais do Brasil

As Armas Nacionais são um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a Bandeira Nacional, o Hino Nacional e o Selo Nacional. As Armas Nacionais foram idealizadas pelo engenheiro Artur Zauer e desenhadas por Luís Gruder sob encomenda própria do presidente Manuel Deodoro da Fonseca.

 As Armas Nacionais compõem também a Faixa Presidencial, na parte frontal da mesma.
*A versão em preto e branco também é aceite e oficial.

Bandeira Nacional do Brasil
(é um símbolo nacional pétreo)
Bandeira do Brasil

Bandeira do Brasil, também chamada de Auriverde, é composta por uma base verde em forma de retângulo, sobreposta por um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, em letras maiúsculas verdes. O Brasil adotou oficialmente este projeto para sua bandeira nacional em 19 de novembro de 1889, substituindo a bandeira do Império do Brasil.

O conceito foi criado por Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Villares.

O campo verde e o losango dourado da bandeira imperial anterior foram preservados – o verde representava a Casa de Bragança de Pedro I, o primeiro imperador do Brasil, enquanto o ouro representava a Casa de Habsburgo de sua esposa, a imperatriz Maria Leopoldina. O círculo azul com 27 estrelas brancas de cinco pontas substituiu o brasão de armas do Império. As estrelas, cuja posição na bandeira refletem o céu visto no Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889, representam as unidades federativas - cada estrela representa um estado específico, além do Distrito Federal.

O lema "Ordem e Progresso" é inspirado pelo lema do positivismo de Auguste Comte: ""L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrès pour but" ("O amor como princípio e a ordem como base; o progresso como meta").

Hino Nacional do Brasil
(é um símbolo nacional pétreo)

O Hino Nacional Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922  pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.

A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.

Fato:
Boa parte dos próprios brasileiros não sabem mas há uma letra na parte instrumental na introdução ao hino do qual todos sabem e cantam.
Clica na imagem para conhecer e ouvir:
Resultado de imagem para seta de reproduzir clipe
Letra da introdução do Hino Nacional Brasileiro
Espera o Brasil que todos cumprais com o vosso dever
Eia! Avante, brasileiros! Sempre avante
Gravai com Buril nos pátrios anais o vosso poder
Eia! Avante, brasileiros! Sempre avante

Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz
Cumpri o dever na guerra e na paz
À sombra da lei, à brisa gentil
O lábaro erguei do belo Brasil,
Eia! sus*, oh, sus!
A palavra "sus" é uma interjeição que vem do latim sus: "de baixo para cima"; que chama à motivação: erga-se!, ânimo!, coragem! Neste contexto é sinônimo de "em frente, avante".

Selo Nacional do Brasil
(é um símbolo nacional pétreo)

O Selo Nacional é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece a Lei 5700, de 1º de setembro de 1971 e a Constituição Federal em seu artigo 13, parágrafo segundo.
Foi criado através do Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889, e atende às seguintes especificações:

É formado por um círculo representando uma esfera celeste, idêntica à da bandeira nacional, tendo em volta as palavras "República Federativa do Brasil".

É usado para autenticar os atos de governo, os diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.

*A versão em preto e branco também é aceite e oficial.

Bandeira presidencial do Brasil
(é um exemplo de símbolo nacional de reserva institucional)
Bandeira presidencial do Brasil
A Bandeira presidencial do Brasil é a bandeira oficial do Presidente da República Federativa do Brasil. Foi adotado oficialmente em 1907, através do Decreto nº 6310 , sendo modificado posteriormente em 1947, quando o brasão de armas foi movido ao centro do retângulo verde, tomando a forma atualmente utilizada.

Bandeira vice-presidencial do Brasil
Bandeira vice-presidencial do Brasil
A bandeira vice-presidencial do Brasil é uma bandeira-insígnia, oficial do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, e destinada a assinalar a presença dessa autoridade, bem como distingui-la das demais autoridades civis. Foi criada em 6 de agosto de 1971 pelo do decreto 69.026.

Faixa presidencial
(é um símbolo nacional de ocasião, a posse presidencial)

No Brasil a faixa presidencial foi instituída através do Decreto n.° 2.299, de 21 de Dezembro de 1910, assinado pelo Presidente da República Hermes da Fonseca.
Inicialmente, conforme o decreto de criação, a faixa presidencial do Brasil tinha 15 cm de largura, mas uma resolução posterior diminuiu a largura para 12 centímetros por 1,67 m de comprimento. Atualamente a faixa voltou a ser construída obedecendo as medidas do decreto de criação.

Sabiá-laranjeira
(é considerada ave símbolo-nacional)


Flor do Ipê-amarelo
(é a flor símbolo-nacional)


Pau-brasil

Bandeiras brasileiras que foram rejeitadas

Bandeiras rejeitadas
As bandeiras brasileiras rejeitadas mais conhecidas estão listadas abaixo. Vários projetos foram fortemente inspirados pela bandeira imperial verde-amarela, apesar de um pavilhão preto-branco-vermelho também ter sido proposto. Essas cores representariam os principais grupos de população brasileira, sendo os índios nativos, os colonos imigrantes europeus brancos e os negros africanos.



Projeto de Júlio Ribeiro, 1888.

Posteriormente tornou-se a bandeira do estado de São Paulo


Projeto de Antônio da Silva Jardim, 1890



Projeto de José Maria da Silva Paranhos, 1890



Projeto de Oliveira Valadão, 1892



Projeto de Eurico de Góis, 1908



Projeto de Wenceslau Escobar, 1908


Universidades mais antigas do Brasil

Universidades mais antigas do Brasil por operação contínua

Universidade Federal do Amazonas (UFAM), 1909


Universidade Federal do Paraná (UFPR), 1912


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 1920
(sucessora da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792)


Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_oldest_universities_in_continuous_operation

8 Nomes bizarros de navios negreiros portugueses

Durante os anos de escravatura foram vários os navios negreiros que cruzaram os mares transportando milhões de pessoas. Um levantamento de nomes levado a cabo por historiadores brasileiros revelou os nomes dos navios que, pela sua operação, revelam algo sobre os comerciantes de escravos: o seu cinismo.


Na década de 1960, a Universidade de Emory, nos EUA, começou um estudo sobre o comércio transatlântico de seres humanos. De acordo com a instituição, entre os séculos XVI e XIX, foram catalogadas cerca de 35 mil viagens que podem ter estado na origem do embarque e aprisionamento de 12 milhões de escravos. Desse número foram transportados de África para o Brasil, cerca de 4,8 milhões de escravos. Estes e outros dados estão disponíveis no site Slave Voyages.

Num levantamento realizado por investigadores brasileiros, uma verdade incómoda veio ao de cima: os nomes dados a esses navios dissimulavam a verdadeira natureza da sua mercadoria.


Segundo Daniel Domingues da Silva, um dos historiadores responsáveis pela equipa de pesquisa, em declaração ao site brasileiro Geledês, os nomes dos navios eram escolhidos pelos donos dos barcos que "pensavam que estavam a ajudar a resgatar a alma dos africanos para o reino de Deus, ou seja, trazendo os escravos de uma terra onde o paganismo imperava para a cristandade".

Fique a conhecer oito exemplos de navios, com bandeira portuguesa, ao longo desse período:

1. "Amável Donzela" (1788 a 1806)

Rota: Cacheu/Guiné-Bissau - Brasil
Travessias realizadas: 11
Escravos transportados: 3.838
Escravos mortos durante as viagens: 298


2. "Boa Intenção" (1798 a 1802)
Rota: Angola - Brasil
Travessias realizadas: 2
Escravos transportados: 845
Escravos mortos durante as viagens: 76

3. "Brinquedo dos Meninos" (1800 a 1826)
Rotas: São Tomé e Príncipe, Nigéria, Gana, Benim e Angola - Brasil
Travessias realizadas: 11
Escravos transportados: 3.179
Escravos mortos durante as viagens: 220

4. "Caridade" (1799 a 1836)
Rotas: Angola, São Tomé - Brasil
Travessias realizadas: 20
Escravos transportados: 6.263
Escravos mortos durante as viagens: 392
Houve quatro embarcações distintas com este nome mas para o mesmo propósito

5. "Feliz Destino" (1818 a 1821)
Travessias realizadas: 3
Escravos transportados: 1.139
Escravos mortos durante as viagens: 104

6. "Feliz Dias a Pobrezinhos" (1812)
Rota: Moçambique - Brasil
Travessias realizadas: 1
Escravos transportados: 355
Escravos mortos durante a viagem: 120

7. "Graciosa Vingativa" (1840 a 1845)
Rota: Nigéria, Benim - Brasil
Travessias realizadas: 10
Escravos transportados:1.257
Escravos mortos durante as viagens: 125

8. "Regeneradora" (1823 a 1825)
Rota: Angola - Brasil
Travessias realizadas: 7
Escravos transportados: 1.959
Escravos mortos durante as viagens: 159
Houve três embarcações com este nome

Fonte:


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